O que os Reis Magos e os vicentinos têm em comum?

A história dos três Reis Magos inspira a devoção religiosa, a exemplo dos grupos de Folia de Reis; incita a tradição cultural popular, por meio das pessoas que fazem simpatias com romã no dia de hoje; e traz ensinamentos e correlações para serem observados e refletidos.

Um destes ensinamentos é que há milhares de anos, o gesto de visitar o outro demonstra empatia, carinho e cuidado. Tal como fazem os vicentinos semanalmente, visitando os Pobres assistidos pela Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP).

Quando viram a estrela (já citada nas profecias de Isaías), Belchior, Baltazar e Gaspar, eles próprios fizeram questão de segui-la para encontrarem o Menino Jesus. Não delegaram a função a criados, porque o ‘encontro presencial’ é único, surpreendente, encantador...

Os vicentinos sabem disto. Diferente de outras entidades que se destinam a apenas a entrega de alimentos, os membros da SSVP entram nas casas das famílias carentes, sentam no sofá delas, e partilham do mesmo café que vai na cesta, bem como partilham os sonhos de um futuro melhor.

Os Três Reis Magos levaram ouro, incenso e mirra a Jesus. A lista dos ‘presentes’ doados pelos vicentinos aos assistidos é um pouco diferente. Vai de arroz e feijão a uma conta de água ou energia quitada, ou ainda o acesso a curso e subsídios profissionais para que as famílias conquistem a tão sonhada promoção social (Mudança Sistêmica).

Que inspirados pelos Reis Magos, os vicentinos nunca deixem de visitar os Pobres. Porque deixar de visitá-Los implica em colocar em abandono o próprio Jesus Cristo que sofre em cada um Deles.

 

Fonte: Redação do CM Formiga