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Conselho Metropolitano de Formiga

Assessor espiritual do CM explica guerra dentre Israel e Palestina

CONFLITO ENTRE ISRAEL E PALESTINA: um confronto político e religioso

        

          Muito tem se falado sobre o conflito que tem sido chamado de “Guerra de Israel”. O conflito entre Israel e a Palestina mistura política e religião, e já se estende há décadas, tendo deixado milhares de mortos e feridos em ambos os lados.

Não é simples entender porque aquela Terra Bíblica é marcada por tanto conflito. A Palestina foi conquistada pelos Hebreus ou Israelitas (mais tarde chamados de Judeus) por volta de 1.200 a.C. , depois que eles deixaram o Egito. Mas devido a perseguições, seus habitantes foram dispersos. Esta dispersão é chamada de Diáspora. Ela é marcada a partir de dois momentos históricos: em 586 a.C. , ocorre a deportação de judeus após a invasão, tomada e destruição do templo de Jerusalém pelos exércitos da Babilônia, governada pelo Rei Nabucodonosor. No ano de 538 a.C., a Babilônia foi conquistada pelo Império Persa, houve o regresso dos judeus para a Palestina, possibilitando a reconstrução do templo. As tropas do Império Romano (General Tito) tomaram a Cidade de Jerusalém em 08 de setembro do ano 70 d.C. , o templo foi incediado e milhares de judeus foram vendidos como  escravos e as suas terras distribuídas pelos soldados Romanos, causando assim outra grande dispersão do povo judeu.

          Com a acensão do Islã, no século 7 d.C. , a Palestina foi ocupada pelos árabes, depois conquistada e dominada por outros grupos até a primeira Guerra Mundial. No pós-guerra, foi imposto o controle britânico (de 1923 a 1948). Podemos dizer que o grande golpe sofrido pelos judeus foi exatamente no século XX, quando na Segunda Guerra Mundial, foram dizimados cerca de 6 milhões deles que estavam na Europa. E foi durante o período da Segunda Guerra que ocorreu a imigração de judeus para a Palestina. Em novembro de 1947, a ONU, em assembleia, dividiu a Palestina: 55% do território para os judeus e o restante, “Gaza e Cisjordânia”, para os árabes (hoje chamados de Paslestinos). Os Árabes não aceitaram o acordo, alegando que ficaram com as terras com menos recursos. A faixa de Gaza está sobre o controle do grupo Hamas (que é um grupo extremista islâmico armado e considerado terrorista por muitas nações),  desde 2007, quando as forças do então Governo de Autoridade Palestina foram violentamente expulsas. Desde então, as restrições impostas por Israel e Egito à população de Gaza se tornaram muito duras, como dificuldades de abastecimento de produtos básicos, como remédios, comida e energia. Quem mora ali tem a vida cercada de muita pobreza e sofrimento. Israel mantém um cerco apertado a Gaza e continua a ocupar a Cisjordânia, como se fosse soberana sobre esse território paslestino.

           Na manhã do dia 07/10/2023, o Estado de Israel sofreu um ataque surpresa promovido pelo Hamas. Este grupo afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território. E, a partir de então, muitas pessoas estão perdendo suas vidas, tanto do lado de Israel, quanto do lado da Palestina, que também tem sofrido muitos ataques a partir da reação de Israel. Sabe-se que a busca de retomada do território não é o único interesse do Hamas.

          Diante de tamanha violência e desrespeito aos direitos humanos, os olhos do mundo se voltam para a região do conflito. Acredita-se que será uma guerra longa e sangrenta, com resolução distante. Há o temor que o apoio de outros países a Israel ou à Palestina aumente ainda mais o confllito, fazendo com que a guerra tenha implicações políticas maiores, espalhando o terror.

          Em nossas orações, invoquemos a misericórdia de Deus, pedindo a paz para a Palestina, para Israel, para a Ucrânia e para o mundo inteiro.

 

 

Padre Heron Batista Beirigo

Assessor Espiritual do Conselho Metropolitano de Formiga

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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