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Conselho Metropolitano de Formiga

Vicentin (A) - aceitas na SSVP, as mulheres contribuem com o legado de Ozanam

No domingo, dia 14 de agosto, é comemorado o ‘Dia dos Pais’, o ‘Dia de Combate à Poluição’ e se soma a estas datas uma celebração vicentina: também é o ‘Dia Internacional das Consócias’.

A data foi definida porque coincide com o nascimento de Amélia Soulaicroix Ozanam, esposa de Antônio Frederico Ozanam, um dos principais fundadores da SSVP. “O Conselho Geral Internacional não poderia ter escolhido uma data mais propícia para valorizar todas as consócias vicentinas e, ao mesmo tempo, homenagear a esposa de Ozanam por sua biografia, seu legado e suas virtudes”, explica o confrade Renato Lima de Oliveira, presidente-geral da SSVP, que instituiu a comemoração em 2020.

O objetivo é celebrar as mulheres que participaram e participam da SSVP, trabalhando com muita dedicação em defesa pelos direitos dos Pobres.

Embora tenha iniciado como uma instituição masculina, a presença feminina está atrelada às origens da SSVP. Foi a Irmã Rosalie Rendu, uma Filha da Caridade, que contribuiu para que Ozanam e os amigos dele iniciassem os trabalhos com a Conferência.

Ao longo da história, muitas mulheres tiveram papel importante na Sociedade de São Vicente de Paulo. Entre elas, a consócia italiana Celestina Scarabelli que, em 10 de janeiro de 1856, formou o ramo feminino em Bolonha por causa de seu desejo fervoroso de servir aos Pobres.

Na história mais recente, cita-se a consócia Ada Ferreira. Ela coleciona várias situações de pioneirismo feminino: foi a primeira mulher presidente do Conselho Nacional do Brasil (2009-2013), a primeira mulher a disputar a eleição do Conselho Geral Internacional (2016) e é a primeira consócia a se tornar pré-candidata a deputada federal (nas eleições de 2022). “Entendo que as possibilidades para adentrar nestes lugares/espaços chegam primeiramente pela presença de Deus e abertura para que o Espírito sopre em meu ser a coragem para me colocar disponível para servir. Procuro servir com responsabilidade, compromisso, coragem e muita esperança”, destaca a consócia.

Além das importantes figuras femininas que tanto contribuíram com a SSVP, Ada cita as consócias da Conferência que participa, a São Bernadete de Lourdes, em Belo Horizonte (MG). “Quero fazer memória às Marias da Conferência que pertenço, que ao ingressar, acolheram-me tão bem e me apresentaram a SSVP. Com elas, recebi a minha base. Mulheres gigantes, caridosas e com escuta atenta e disponibilidade para trabalhar a promoção das famílias assistidas”.

Para a vicentina, este Dia Internacional das Consócias tem muito o que ser comemorado. “Temos que celebrar a cooperação, a colaboração, a coragem e a disponibilidade para servir. Que possamos reconhecer que toda a missão que desempenhamos é possível pela ação do Espírito Santo e de nossa mãe Maria Santíssima”.

“A mulher nos tempos de hoje tem uma maior autonomia e liberdade de expressão. Foi-se a época que nossas ideias e posicionamentos eram sufocados. Percebo que na SSVP, apesar de ainda sermos um número menor (minha Conferência tem 10 homens e 5 mulheres), nós mulheres temos espaço, não somos coadjuvantes. Assumimos cargos importantes, responsabilidades; temos voz ativa e contribuímos para o crescimento da SSVP. Ser consócia é uma bênção; uma dádiva; é ter um propósito de vida. É ser um instrumento de Deus, de amor e caridade ao próximo” - Sthefanie Oliveira Silva, membro da Conferência Nossa Senhora da Piedade, na cidade de Luz

“Acho muito importante a participação da mulher na SSVP. Nós, mulheres, levamos muito a sério esta missão. Minha Conferência é só de mulheres falantes e comprometidas com a missão que abraçamos. Não somos perfeitas, mas estamos juntas. Há muita amizade entre nós. Gosto muito ajudar, levando aos necessitados um pouco de alívio para os seus sofrimentos. Gostaria que houvesse mais justiça e paz para todos”consócia Rosália Passos Bernardes Silva, membro da Conferência São Geraldo, em Formiga

“A mulher é, em primeiro lugar, muito coração e, por isso, tem um bom convívio e proximidade com os assistidos. Parece que a mulher tem sempre um jeitinho a mais. Mas nunca devemos colocar os homens em segundo plano. Eles também são muio importantes. Amo ser vicentina” – consócia Rosana Parachini Figueiredo, membro da Conferência Nossa Senhora Aparecida, em Passos

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